sábado, 18 de julho de 2009

Entenda como funciona a paixão




Alguns sintomas parecem de doença: batimentos cardíacos acelerados, tremor nas mãos, rubor na face, euforia desenfreada... Para entender o que acontece no organismo dos obcecados de amor, a antropóloga americana Helen Fisher gastou dez anos pesquisando gente nesse estado. Por meio de exames de ressonância magnética, ela constatou que os neurotransmissores dopamina e norepinefrina aparecem em maiores concentrações no cérebro dos apaixonados. Basta a pessoa cair de amores para os níveis dessas substâncias subirem. A dopamina determina a forte motivação, a sensação de êxtase e os comportamentos focados em um objetivo. Ou seja, é por causa dela que pensamos obsessivamente no objeto da nossa afeição (a ponto de não conseguirmos enxergar as características negativas dele!). Dopaminados ainda perdem a noção de perigo (transam sem camisinha na boa, por exemplo) e podem demonstrar comportamentos fora do normal. A norepinefrina, por sua vez, deriva da dopamina e por isso produz sintomas semelhantes aos dela, como energia excessiva e, conseqüentemente, insônia e perda de apetite.

Por: Rafael Tanon e Vinícius Rodrigues
Foto: Jean

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